As minhas musas do pensamento vadio,
Sem propósito, sem casa onde habitar,
São todas essas que me fazem sonhar em plena vida, em pleno dia a passar.
Sem propósito, sem casa onde habitar,
São todas essas que me fazem sonhar em plena vida, em pleno dia a passar.
Um perfume, um toque,
Um riso, um olhar,
Pequenos acasos que me tornam a inspirar.
Acasos incompletos,
Que não me conseguem satisfazer,
Até que a derradeira musa acabe eu por conhecer.
Um riso, um olhar,
Pequenos acasos que me tornam a inspirar.
Acasos incompletos,
Que não me conseguem satisfazer,
Até que a derradeira musa acabe eu por conhecer.
Uma fusão destes acasos que apadrinham a perfeição,
Não sendo contudo aborrecidos,
Sendo divinamente banais,
Aí está a sua magia,
Na capacidade de trazer a noite após o dia.
Não sendo contudo aborrecidos,
Sendo divinamente banais,
Aí está a sua magia,
Na capacidade de trazer a noite após o dia.
Elas não conhecem o meu olhar admirador,
Não sabem que sonho quando um pequeno acaso,
Que deliro quando este se acompanha com um par,
Mas não sabem, principalmente,
O que deverei sentir
Caso todos os acasos se acabem por reunir.
Não sabem que sonho quando um pequeno acaso,
Que deliro quando este se acompanha com um par,
Mas não sabem, principalmente,
O que deverei sentir
Caso todos os acasos se acabem por reunir.
Uma inspiração épica me há de esperar,
Uma que me faça viver,
Em vez de escrever e de sonhar.
Uma que me faça viver,
Em vez de escrever e de sonhar.
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