Palavras saem incessantemente,
a boca fala, a mente não consente,
a verdade vem à conversa,
o medo já não interessa.
Um olhar responde sem o ruído do som,
um sorriso natural como um dom,
uma chaga no peito de dor escondida,
uma solidão que é compreendida.
Para outros um pilar que promete não cair,
para mim uma força a retribuir,
um sonho de uma felicidade alcançada,
uma tentativa de acompanhar de mão dada.
As luzes da rua assistem à despedida,
o pensamento processa cada palavra vivida.
Agora, na solidão do meu andar,
resta-me nada a não ser sonhar.
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